30 de set. de 2008

Reforma gramatical, PRA QUÊ?

O nosso excelentíssimo presidente Luís Inácio da Silva que me desculpe, mas este post vem sobrecarregado de críticas. Se você é algum tipo de partidário extremo, ou ama o prosidente e tudo que ele faz, não prossiga com sua leitura.

Mas depois de anos de evolução cultural, luta intelectual para nossa lígua ser aceita como PRÓPRIA (até a internet sabe que PT-BR não é PT-PT), você me vem e me faz uma cagada coisa dessas. Toma de nós a nossa identidade linguística, e por que motivo? Para unificar os idiomas? Até quando?

O idioma de um país é algo próprio, definido pela realidade de seu povo e pelos seus hábitos. E não é uma assinatura que vai parar a evolução linguística natural que nos levou até o PT-BR. Não é só porque alguém decretou, que vou jogar fora 16 anos de estudo.
Sem dúvida será muito mais fácil de aprender, mas será mais fácil apenas para aqueles que não tem o devido interesse, pois qualquer um que seja, tem capacidade intelectual de aprender o Portugês Brasileiro. Emburrecer o idioma não facilita o aprendizado, só emburrece o povo.

Mas no final, me parece ser essa a intenção, emburrecer. Ao invés de estimular o aprendizado de nossa língua pátria, o nosso Excelentíssimo Presidente da República Federativa do Brasil decidiu por importar novas regras gramaticais, fazendo que, com isso, as pessoas que já sabem Português Brasileiro tenham que reaprender o mesmo idioma de uma forma mais burra.
Não que tal evolução não fosse acontecer, aconteceria sim. O trema já havia sido morto pela cultura popular, mas isso leva tempo...não foi um cidadão que um dia acordou e decretou 'morte ao trema', o desuso se deu naturalmente.

Vejamos agora o nosso presidente: Quando foi a última vez que este disertou sobre um tema complexo sem que alguém tivesse feito a revisão gramatical de tal disertação?
Quando foi que nosso excelentíssimo líder foi autor de um projeto de monografia?
Quando foi que o mesmo passou noites inteiras fazendo revisão gramatical de um anteprojeto?

Nunca?

Não posso afirmar, mas posso supor, que nosso presidente realmente não conhece a beleza de NOSSO idioma, e portanto não pode ver o quanto temos nos esforçado para manter um nível razoável de coerência no mesmo. Não, não sou nenhum daqueles professores de gramática psicótico pelas suas regras. Concluí meu ensino médio em escola pública, cursei faculdade particular. 
Sou Analista de Sistemas formado, e Designer na marra(aprendi na unha mesmo).
Mas tenho orgulho de poder escrever textos sobre qualquer tema, expondo minha opinião ou relatando fatos, com um uso correto (ou quase) do idioma do meu país.

Não sou nenhum patriota, muito pelo contrário, mas daí a ver alguém que mal sabe escrever, definindo as regras da língua escrita de nosso idioma, calar-me torna-se difícil.
E por falar em calar-me, isso será escrito calarme segundo as novas regras. Agora pergunto eu, Excelentíssimo Presidente, calarme é algum tipo de alarme?
Calarme soa pra mim como um erro, um erro comum e bastante cometido na internet. O erro de querer simplificar ao extremo cometento assim erros intencionais.

E é isso que está acontecendo com nosso idioma.

Um grande erro intencional. Mas apenas a intenção de uma pessoa basta para mudar o país?
O povo foi ouvido?
Será que o presidente sabe o significado da palavra PLEBISCITO?

O povo tem que escolher, pois a democracia é o governo do povo.

Plebiscito Já!

Ps.: Esse não será meu último post sobre o assunto, estarei escrevendo sobre isso novamente, em breve.

25 de set. de 2008

Trabalhando para uma cidade mais desempregada!

De tempos em tempos vejo gente sentada
Acompanhando placas mal impressas

Lutando por dinheiro?
SENTANDO por dinheiro

De tempos em tempos nos bombardeiam
Com músicas hipnóticas
Democracia da música que gruda mais
Democracia de quem paga mais

E o povo vai ficando para trás
Achando tudo lindo demais

E o que será desse povo quando passar
Gente que deixa de trabalhar pra ajudar
Pra eleger quem vai te roubar?
Pra escolher de quem apanhar?

Enquanto sentam por detrás dos candidatos
E a vida passa em frente à eles

Mas não podem ver
A placa está lá

Quando tudo isso acabar
O único emprego garantido é o que tinham antes
Mas se tinham tempo para segurar placas,
Não trabalhavam

Quanto tempo dura R$ 400?
O que farão quando esse dinheiro acabar?

Pastar?

16 de set. de 2008

Revoluir

Sempre que podem, eles tentam
Sempre que querem eles sentam

E você aí em pé
É você quem é ralé

Eles te pedem um emprego
Bem remunerado e cheio de Status
E o que dão em troca é fácil
Eles te dão o óscio

Óscio ósseo ilusório
Te tornam um ignorante compulsório
Te fazem gostar de ser só mais um
Insistem que você é comum até você ser só mais um

Mudo, calado, sentado
Trabalhou tanto e hoje desempregado

Lembra daquele vereador que você ajudou
Ele ganhou, está em casa vivendo de seus impostos
E você? Ganhou o que com isso?
Vive agora com os pesos que por ele foram impostos

Impostor?
Tratante?

Você que o deu poder
Pra te dominar
Você que o pôs lá
E o que foi que ele fez por você?

Faça de seu voto uma arma
E não use nenhuma arma
Não sejamos parte disso
Não escolhamos quem vai nos roubar

Se não tem em quem votar, não vote
Tenha a consciência limpa e lute



Tenha fé de que um dia alguém vai aparecer e tudo isso vai mudar

Porque fé é só o que nos resta...

...

...

Por enquanto

13 de set. de 2008

Decisões


De tempos em tempos nos é imposto uma escolha, no entanto, não se há muito o que escolher. Não se contetam apenas de nos forçar uma escolha, querem nos empurrar garganta a baixo qualquer coisa. Esse é o mês da independência, é de fato sou independente, livre para escolher, porém de que vale, se não tenho oportunidades para exercer minha livre escolha, livre julgamento, já que tenho que escolher entre o sujo e o mal lavado.

Sempre na mesma hora ligo a tv e assisto aos 30mim mais divertidos do meu dia, e no mesmo instante me dou conta de que minha diversão é também meu martírio. Uma vez que, em pouquíssimo tempo terei que exercer meus deveres e direitos de cidadã, e escolher um representante.

A questão é: quem ou por que escolher?

E quão triste se tornou o ato da liberdade!

Escolher!

Será que devo?

O que escolher?

Será que não há outra alternativa?

Devo honrar o meu direito e dever, mas quem irá honrá-los?